Olá, tudo bem por aí? Estou de volta para continuar o tema GRAVIDEZ na Irlanda.
No post anterior, parte 1, contei um pouco sobre como foi o pré-natal aqui na Irlanda e quais são as principais diferenças sentidas por mim, que tive parte do pré-natal no Brasil e parte na Irlanda. Portanto, se você ainda não deu uma olhadinha, clique aqui e entenda mais. 😉
Como comentei, meu pré-natal foi tranquilo, não tive nenhuma complicação e então seguia o plano de parto normal e assim foi! Como a grande maioria das mulheres na Irlanda, eu fui mais uma para contabilizar a alta taxa de parto normal do país. Ah, importante ressaltar, que atualmente a Irlanda é o país com o maior índice de natalidade da Europa, pessoal aqui faz filho mesmo! rsrs
Uma tarde e um lindo passeio
Meu “due date”, como é chamada a data prevista de parto, era dia 6 de abril e então combinei que minha mãe chegaria uns 15 dias antes para termos um tempo de adaptação e curtição também. Estava super ansiosa para levá-la para conhecer alguns lugares lindos deste país.
Feito, dia 22 de março mamãe chegou em Dublin. Eu estava radiante e com altos planos, no dia seguinte os passeios já começariam.
No dia 23 de março fomos passear no Malahide Castle & Gardens. Estava um dia lindo e caminhamos um montão. Eu já havia ido ao castelo, mas não tinha comprado o ticket que dava acesso às instalações interiores e nem aos jardins e desta vez quis fazer o passeio completo. Simplesmente lindo! Não fugindo do assunto principal, mas super vale a visita! As instalações interiores são ainda originais da época, mantiveram tudo, inclusive as pinturas das paredes, sensacional! Uma viagem ao tempo junto com lindas vistas aos jardins bem cuidados. As partes mais antigas do castelo datam do século XII.
Durante a visita ao interior do castelo, cada cômodo que entrávamos, eu buscava um cantinho para sentar, pois minha lombar doía. Lógico, um barrigão de 9 meses e a garota aqui achando que podia ir correr uma maratona! Assim foi o passeio todo, caminhada, descanso, dorzinha… Minha mãe dizia “Filha, será que você não está em trabalho de parto?” e eu só respondia “Claro que não, mãe, é só cansaço…”. Sabe de nada, inocente! rsrs
Passeio chegou ao fim e fomos para casa. Hora de fazer a janta. Não conseguia, minha mãe que foi pra cozinha enquanto eu rebolava na bola de pilates para relaxar os músculos e diminuir o incômodo. Pois bem, nada mudava, pelo contrário, a dor só aumentava… E agora não era só na lombar, a dor vinha da perna e subia. “Meu Deus, acho que o Felipe vai nascer!”. A esta altura eu estava de 38 semanas. Decidi por tomar um demorado banho de banheira e jantar antes de pensar em ir pro hospital, estava bem calma. Contava os minutos das contrações, mas já me perdia. Só sei que doía demais, na banheira, na bola, qualquer lugar, simplesmente doía muito! Decidimos então, ir pro hospital por volta das 22h.
Hora de ir para o hospital
Chegamos no Rotunda1 e aguardei para ser atendida, parecia que não me chamavam nunca, estava sentada na sala de espera como se tivesse com uma dor de barriga e não grávida. Finalmente me chamaram e foram ver pulsação, batimentos cardíacos do bebê e dilatação. Nada! Eu não tinha dilatado nada, tinha apenas começado a “afinar” o útero. Vocês vão notar que não saberei muitos termos corretos em português, pois só aprendi em inglês. rsrs Me mandaram de volta pra casa.
Não acreditava, mas voltei. Cheguei em casa e tentei dormir, mas foi impossível. Começou a piorar, agora doía mesmo, antes eu achava que estava doendo, mas agora tinha piorado demais! E novamente contei as contrações e estavam aproximadamente de 4 minutos em 4 minutos. Comecei a sentir tanta dor que parecia que eu ia desmaiar. Minha mãe estava super assustada, isso que ela também teve parto normal e o dela ainda foi em casa. Ainda assim, ela achava que eu estava demais! Decidimos retornar ao hospital durante a madrugada, já era dia 24 agora.
Chegamos lá e voltei pra sala de atendimento direto praticamente, não precisei ficar na espera. Agora eu estava com quase 2 dedos de dilatação, mas precisava de 3 para eu entrar em trabalho de parto de verdade. Eu estava na fase “early labour”, que significa algo como “pré trabalho de parto”. Quase chorei quando me disseram isso. Mas desta vez, pelo menos me deixaram ficar, assim eu poderia tomar alguma coisa para sentir menos dor. “Que felicidade!”
Early Labour
Lá fui eu para uma enfermaria. Era um espaço para umas 4 mulheres, separadas por cortinas e tinha 1 banheiro e 1 banheira que todas nós dividíamos. No centro deste espaço ficavam algumas midwives (enfermeiras parteiras) que se revezavam cuidando de nós. Sempre tinha uma por perto para nos ajudar, nos atender. No meu cantinho, na minha divisão, tinha a minha maca, um equipamento para medir batimentos cardíacos do bebê, e também uma saída de gás que podia ser usado para amenizar a dor com a autorização da midwife. Equipamentos de pressão, entre outros, as midwives traziam quando precisavam.
Enquanto eu estava em early labour, outras já caminhavam para o parto. Isso significa que, eu ouvia todo o sofrimento alheio. Eu conseguia me controlar, as midwives me deram uma injeção de relaxamento, assim eu tinha sono e conseguia dormir por uns minutos mesmo com a dor. Era ótimo! Amei esta injeção! Dava uma moleza tão grande, que nem a dor me acordava! Era meu momento de paz.
Eu focava em respiração como tinha aprendido na yoga e também fazia um movimento de rebolar ajoelhada na maca que me aliviava levemente. Mas depois de tanto fazer isso, meu joelho acabou ralado, então já era dor das contrações mais a ardência do joelho. Tinham algumas mulheres que eram super escandolosas, e aí eu me perguntava se eu ainda não tinha descoberto o que era dor ou se a yoga realmente me ajudou! rsrs
Depois de algum tempo, aquela injeção já tinha passado o efeito e lá vinha a sensação de dor forte de novo. Pedi outra injeção, mas me negaram. Disseram que só podia tomar 2 antes do parto, e como não sabíamos ainda se eu poderia tomar a peridural, pois eu estava com plaquetas baixas, eles não iam me dar outra injeção para evitar de eu não ter nenhuma opção de analgésico durante o parto. Queria chorar, queria alguma coisa para passar a dor. Enfim, já era quase 1 dia inteiro rebolando e respirando. Me mandaram tomar banho de banheira para tentar amenizar. Lá fui eu, mas aquilo não me trazia tanta tranquilidade, não tinha posição. Me mandavam também caminhar, me movimentar, para ajudar a entrar em trabalho de parto. Eu fazia isso, caminhava pelo hospital e de repente 🎶A paradinhaaaa… a paradinha ahn ahn ahn🎶 (Anitta) e rebolava durante a contração.
Mais uma vez fui tentar a injeção com a midwife, fui negada, mas desta vez ela me apresentou um tal gás. Me ofereceu e eu, sedenta, aceitei na hora! Fungava aquele gás a cada vez que a contração vinha. Não sei dizer o que acontecia, mas sentia um certo alívio. Não passava a dor de jeito nenhum, mas era como uma forma de relaxar. Grudei naquele gás e fiquei inalando aquilo por mais de 1 dia! Até pra banheira levei o meu parceiro gás!
Estorou a bolsa!
Neste meio tempo, numa das idas ao banheiro, tive um pequeno “sangramento” melequento. Era meu tampão que estava saindo. Não saiu de uma vez, foi saindo. Pouco tempo depois, começou a sair um líquido claro, meio rosado, não sabia exatamente o que era. Imaginava ser a bolsa, bingo! Tinha estourado minha bolsa. As midwives adoraram! Disseram que eu estava fazendo meu trabalho direito, caminhando e rebolando… rsrs Parecia que meu parto se aproximava. Ele realmente já tinha data, seria no dia seguinte, dia 26, pois após a bolsa estourar, o parto tem que acontecer algumas horas depois. Tinha passado dia 24 todo, estava no meio dia 25 e nada de eu dilatar! Mas a boa notícia era que, se eu dilatasse ótimo, se não, até as 9 horas da manhã do dia seguinte, eles induziriam meu parto. Parece que aqui na Irlanda, após a bolsa estourar, eles aguardam aproximadamente 16 horas para induzir o parto (tentei confirmar a quantidade de horas exatas, mas não encontrei) enquanto no Brasil, em geral, este tempo é bem menor. Aí outra grande diferença. Boa ou ruim? Não sei dizer.
Eu já estava pronta para ter o parto induzido, já que era de noite, e nada de dilatar.
Trabalho de Parto
Quando chegou a madrugada do dia 26, senti que a dor estava maior ainda, mas focava na respiração e não gritava como minhas vizinhas. Então, chamei a midwife e avisei. Ela com convicção dizia “Eu sei que você não está em labour (trabalho de parto) ainda”. “Como assim?” eu pensei, eu sabia que tinha dilatado. Era uma sensação diferente. Insisti e ela chamou a médica que veio e disse “Ok, para você ficar tranquila, farei o exame de toque, mas lembre-se, que não vou fazer outro em seguida, pode gerar infecção”. Eles são super comedidos com excesso de exames. Enfim, ela aceitou fazer o exame do toque em mim e abriu um sorrisão e disse “Você está com 5 cm de dilatação, está em trabalho de parto”. Faltou eu pular de felicidade, só não fiz isso, porque a dor impossibilatava.
A médica chamou a midwife que já veio super animada para me levar para a sala de parto. Só restava eu naquele lugar, todas as mulheres que gemiam e gritavam, já tinham ido fazia tempo! Eu estava sozinha, então liguei para o Daniel e avisei para ele vir pois estava na hora! Viva!!! Minha mãe ficou em casa, pois não tinha lugar para ela ficar até que o bebê nascesse e eu fosse transferida para a enfermaria onde lá poderia receber visita.
Juntei as malinhas, separei a primeira roupinha do Felipe e para a sala de parto fomos. Como eu estava controlada, fui caminhando, algumas das vizinhas saíram de cadeira de rodas.
Chegou a hora!
Chegando na sala de parto, a midwife já começou a me ajudar a focar na respiração enquanto faziam exame de sangue para saber se eu poderia tomar a peridural, pois como eu disse, durante minha gestação, minhas plaquetas haviam baixado muito e eles tinham que ficar alerta. Importante, ainda segurava com força o meu parceiro gás.
Antes mesmo do resultado, que demoraria 20 minutos, a anestesista já me preparou. Se o resultado do exame estivesse ok, na mesma hora, ela aplicaria a anestesia. Enquanto colocavam o tubo na minha coluna, o Daniel chegou, animadíssimo! O Felipe estava a caminho mesmo!
Resultado do exame chegou e as plaquetas tinham melhorado um pouco. Uhuuuu, anestesia! Foi a melhor sensação do planeta. Eu já não dormia há dois dias, então, assim que aplicaram a anestesia, eu apaguei. Tinha que dilatar de 5 a 10 cm e isso poderia demorar umas 5 horas ainda. Mas assim que a anestesia fez efeito, a midwife, uma ruivinha fofa, fez o exame de toque de novo e tcharán 10 cm! Em 1 hora eu fui de 5 a 10 cm! Tudo o que demorou no early labour, compensou no trabalho de parto!!! As coisas começavam a caminhar!
A peridural anestesiou toda a dor da contração, não sentia muito o quadrial nem as pernas. Até sentia, mas meio dormente, uma coisa meio esquisita. Então, como eu não sentia as contrações, era a midwife que me falaria quando eu teria que fazer força. A cada contração, eu deveria empurrar o Felipe para ele sair.
E assim foi, Daniel só olhando e me incentivando, e eu fazendo força. Enquanto eu fazia força, a midwife ruiva fofa, praticamente narrava uma corrida dizendo rapidamente, de uma forma que eu não consigo repetir “keep going, keep going, keep going…” até a hora que a contração ia embora. Isso se repetiu algumas vezes, até que ela decidiu que teria que ter o médico para ajudar, acho que quase 1 hora depois. Veio então um médico que provavelmente era indiano e tomou frente, informou que precisaria dar o “pique” e eu autorizei, faria o que fosse necessário para acabar logo. Enquanto isso, a midwife ruiva fofa continuava no “keep going”.
Cabecinha do Felipe começou a aparecer, mas estava numa posição que não estava “passando”, então o médico usou uma ventosa e junto com meu grande esforço impulsionado pelo “keep going”, finalmente o Felipe nasceu! Isso aconteceu às 7 horas da manhã do dia 26, um domingo, dia este que era mais que especial, era Dia das Mães na Irlanda e eu ganhava meu filho de presente! Que presente!
Colocaram o Felipe todo melecadinho em mim. Fiquei ali com ele e com o Daniel por uns minutos e aí o pegaram de volta para medição e identificação.
Felipe nasceu com 3,250 kg e quantos centímetros? Não sabemos, eles não medem as crianças nos hospitais há muito tempo. A criança é pesada na sala que você está, o bebê nunca sai de perto. Ali na mesma hora, eles já colocam uma pulseira e tornozeleira identificadoras para segurança.
Enquanto isso, o processo continuava, eu seguia a fazer força para expelir a placenta. Em seguida, o médico já deu os pontinhos e pronto, aquilo tudo tinha acabado! Ufa!
A enfermaria, como era?
Agora já me arrumava para ir pro quarto, aliás, enfermaria que era o que eu tinha pago, uma sala para 4 mulheres ao todo separadas novamente por cortinas. O espaço era suficiente. Pequeno, mas suficiente. Tinha a maca, o bercinho, uma mesinha para comida, um armário e uma poltrona para visitas. Sim, só uma. Mas como, a enfermaria não estava cheia, podíamos usar a poltrona de alguma das outras vagas, se necessário.
Tive durante minha estadia, visita de pediatras para fazer exames no bebê, midwives para me ajudar na amamentação e em tudo o que precisava. As midwives estavam sempre por perto. Inclusive, eu estava liberada pra ir embora no dia seguinte, mas preferi ficar um dia a mais para me sentir segura com a amamentação. As midwives ajudaram bastante. Não conseguia segurar o Felipe corretamente e ele também não sabia como encaixar para mamar. Enfim, foram longos períodos até eu me sentir segura com a amamentação para ir embora e enfrentar o mundo real.
É na maternidade que também se inicia o processo de registro do bebê. Uma midwife vem com as informações de data, horário, local do nascimento do bebê e nós adicionamos os nomes dos pais e o nome desejado para o bebê, se você já o tem definido. Esta informação é enviada por sistema para o Departamento de Registro e posteriormente, dentro de 3 meses, você deve ir fisicamente fazer o registro do bebê (mais detalhes aqui).
Quanto à alimentação, todo dia passava uma pessoa para colher informação do cardápio que eu queria para o dia seguinte. Haviam algumas opções e eu escolhia uma delas, tanto para café, quanto para almoço e janta. A comida era gostosa, não sei dizer se é exatamente igual no público e no privado. Mas, fora a comida do hospital, se eu quisesse, podia comer qualquer coisa que trouxessem, não era proibido como em alguns hospitais. E eu comia… muffin e cappuccino! Traziam da cafeteria que tinha no hospital. Fui super mimada pelo maridão e pela mais nova vovó coruja!
Um detalhe importante, haviam horários de visitas e ninguém podia dormir comigo. A noite era somente eu e o bebê.
Second Night
Falando em noite, não me lembre da segunda noite… O Felipe passou a noite inteira acordado, mamando de um peito para o outro sem parar. Se eu tentasse colocá-lo no berço, ele abria o berreiro. Não sabia mais o que fazer. Os bebês das mamães vizinhas, pareciam que não tinham este problema. Decidi chamar a midwife para saber se tinha algo de errado. Ela muito calmamente, como sempre, me respondeu “É normal, você está na Second Night” e me explicou que acontece com a maioria das mamães e me trouxe um papel explicando o porquê da Second Night. Pois não é que era exatamente o que estava acontecendo. Felipe não estava surtado, era apenas um bebê um pouco assustado com o novo mundo. Este link explica direitinho. Não encontrei a explicação com o mesmo nome em português, por isso, está em inglês. Enfim, passei a noite inteira em claro com um bebê pendurado no peito. 😲
O que eu achei do Rotunda?
Eu só tenho a elogiar o trabalho das midwives e médicos, felizmente eu não tive nenhum problema durante todo o período, os 4 dias, que fiquei no hospital. As midwives, na minha opinião, são ótimas. Você enxerga nelas a felicidade e o amor de quem trabalha com o que gosta. São super queridas e atenciosas. Limpeza, alimentação, também tudo muito bom, nada de luxo, mas tudo bastante satisfatório.
Minha opinião sobre o parto
Fichinha… Teria mil filhos se fosse só o parto! Até hoje me pergunto porque o pessoal tem tanto medo do parto normal no Brasil, se hoje em dia podemos tomar a peridural. Sinto que peridural no Brasil não é muito divulgada. Faço questão de fazer a maior propaganda pela peridural! Amo demais! rsrs Já, o early labour é terrível, a espera é dolorosa. Dizem que no primeiro filho, o trabalho de parto costuma demorar mais. O segundo tende a ser mais rápido, coisa de horas e não dias. Mas pelo menos, sinto que tive a melhor assistência que alguém poderia ter tido. Essa não foi só a minha percepção, mas da minha mãe também. Ela também super aprovou o atendimento da maternidade como um todo.
Bom, esta foi a jornada do parto na Irlanda. Espero que tenham gostado. Em breve, falarei também sobre o pós-parto. Fique de olho, comente e, compartilhe se você gostou!
Grande beijo e boa semana!
1 Como tudo nesta Irlanda tem história e sempre é antiga, com a Maternidade “The Rotunda” não podia ser diferente. O Rotunda é a maternidade em funcionamento mais antiga do mundo. Está em funcionamento, sem interrupções, desde a sua inauguração, em 1745. Curioso, quer saber mais? Segue o link da história do hospital.
Mamãe do Felipe e do Lucas, 33 anos, esposa de um lindo brasileiro, ama gatos, administradora e pós graduada em negócios internacionais, comunicativa, objetiva e… apaixonada por mudanças!!!
Uma frase: “Que? Mudou os planos? Vamos que vamos!”
Viver novas experiências, conhecer novos sabores, lugares e pessoas são as coisas que a faz mais feliz!
Me emocionei. Acompanhei alguns desses momentos pelo whatss, mas ler num todo é emocionante. Saúde ao Felipe e show seu post. Beijos, Ma.
Que historia incrível! Vc é muito guerreira e corajosa mesmo e esses posts com certeza vão ajudar muitas pessoas que estão indo pra Irlanda! Você escreve muito bem amiga!!
Obrigada, amiga! A intenção é essa mesmo, dar um help pras famílias que estão vindo pra Ilha Esmeralda. bjsss
Estou adorando ler seus posts sobre sua experiência com a gravidez na Irlansa!!! Muito obrigada por compartilhar 🙂
Já estou esperando o próximo post para ler de novo junto com o maridão. Adoramos o jeito como descreveu tudo.
Beijos
Oi Fernanda! obrigada pelo feedback! Isso me encoraja a seguir em frente. O objetivo do blog é ajudar e divertir ao mesmo tempo!
beijos!!!
Olá! Primeiramente, parabéns pelo blog! Também me mudei esse ano, com meu marido, para a Irlanda. Encontrei seu blog pesquisando sobre parto na Irlanda. Ainda não estou grávida mas é um projeto pro futuro e que pode acabar acontecendo enquanto estivermos vivendo aqui. Por favor, me tire uma dúvida, se puder. Durante todo o early labour, em que vc dividiu a sala com outras gestantes, nenhum acompanhante é permitido? Vc não se sentiu desamparada? Pergunto pq me parece tão ruim não poder ter o marido ou um familiar, amigo, dando apoio nessa hora… rs. Obrigada! Um abraço!
Oi Mayara, tudo bem? Fico feliz que gostou do blog, tem muita coisa ainda para escrever, mas conciliar o blog com o baby dá certo trabalho. rsrs
Quanto a sua pergunta, pode sim, sempre pode ficar um acompanhante, porém eu mesma quis ficar sozinha em alguns momentos, porque as vezes queria descansar quando conseguia. Então, meu marido e minha mãe vinham e iam. Não pode dormir, nem nesta etapa nem quando você já teve o bebê. Os acompanhantes só podem ficar até certo horário, se não me falha a memória, algo em torno de 8pm. 🙂
Minha experiência, apesar de dolorida, foi ótima! Espero que eu tenha passado uma mensagem bem positiva do parto!
Beijos e até mais!
Primeiramente parabéns pela gestação!! Você foi guerreira em ter filho em um o=páis desconhecido…Parabéns pelo seu blog!! Ele tem sido muito útil…estou planejando ir pra Irlanda com a família e sentia falta de informações tão boas como as que você posta. Não pare de postar…continue!!!!
Maria Fernanda, acabei de chegar na Irlanda e estou grávida de 16 semanas agora pela primeira vez. Meu esposo é holandês, morou comigo no Brasil por 2 anos mas não conseguiu se adaptar. Como ele conseguiu um trabalho em TI aqui, então resolvemos nos mudar e no meio de tudo isso, veio a gravidez e decidimos ter o bebê aqui na Irlanda. Amei ler o seu post, me emocionei e só queria deixar registrado que suas palavras são de muita ajuda, principalmente para quem ainda não conhece nada por aqui e naturalmente está bem apreensiva. Sua família é linda! Tudo de bom pra vocês! E obrigada por compartilhar sua experiência!
corrigindo com mil desculpas… Maria Helena 🙂
Que bom que gostou do post. A Irlanda é um ótimo país para ter filhos e criá-los. Um país preparado em tudo para famílias com filhos e muitos filhos! Rsrs Maternidades bombam! Hehehe
Tranquilo sobre o Maria Fernanda… kkkk Até que é bonito!
Ah, tenho outros posts sobre maternidade, depois dá uma olhadinha.
Olá, amei seu post. Eu estou na Irlanda e tbm vim grávida de 6 meses. Me tira uma dúvida, quando você diz que o médico fez pontinhos ele cortou do lado da vagina pro bebê passar? E por conta da epidural você não sentiu dor na hora dos pontinhos e na hora de sair a placenta? E dizem que depois que o bebê nasce sente uma queimação horrível na vagina.? Logo depois do parto já se usa calcinha ou fralda descartável por conta do sangramento? Quantas devo comprar?
Olá Lia,
Eu acabei que tive 2 partos na Irlanda e acho que você já passou pelo seu.
Meu primeiro parto não senti nada, nadinha da Silva… Nem durante nem depois do parto.
Já na segunda vez, não houve a epidural e senti todo o parto, bem como senti a “ardência” posterior, mas nada de outro mundo.
Como foi pra você?
Eles mesmo dão as fraldas descartáveis no hospital. Depois você precisa comprar, pois usa-se por muitos dias.
Abs
Muito esclarecedor sua postagem. Está chegando minha hora de dar entrada no Rotunda e minha preocupação era não saber o passo a passo a partir dessa entrada. Seu POST veio de encontro a minha necessidade. Obrigada por compartilhar sua experiência. God bless you 🙏💕
Que delícia Sol!!! Já faz 2 semanas do seu comentário, o nenem já nasceu? Que ele venha com muita saúde.
Felicidades!